BIOMEDICINA
Jaqueline Goes
Françoise Barré-Sinoussi
Priscila Kosaka
Jaqueline Goes de Jesus
(1989- )
Graduada em Biomedicina pela Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública, mestre em Biotecnologia em Saúde e Medicina Investigativa (PgBSMI) pelo Instituto de Pesquisas Gonçalo Moniz - Fundação Oswaldo Cruz (IGM-FIOCRUZ) e Doutora em Patologia Humana e Experimental pela Universidade Federal da Bahia em ampla associação com o IGM-FIOCRUZ. Desenvolveu atividades de pesquisa no Laboratório de Biologia Molecular na Fundação Hemocentro de Ribeirão Preto (FUNDHERP) e no Laboratório de Biologia Celular e Molecular do Câncer da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto - Universidade de São Paulo (FMRP-USP).
Distinguiu-se por ser a biomédica que coordenou a equipe responsável pelo sequenciamento do genoma do vírus SARS-CoV-2 apenas 48 horas após a confirmação do primeiro caso de COVID-19 no Brasil. Também fez parte da equipe liderada por pesquisadores ingleses que sequenciou o genoma do vírus Zika.
Françoise Barré-Sinoussi
(1947- )
Virologista francesa, Françoise Barré-Sinoussi nasceu a 30 de julho de 1947, em Paris e é diretora da Unidade de Regulação das Infeções Retrovirais, no Departamento de Virologia do Instituto Pasteur, em Paris. O seu percurso académico foi feito na Universidade das Ciências de Paris, em 1968 (Bioquímica), no Instituto Pasteur e na Universidade das Ciências de Paris, entre 1972 e 1975 (doutoramento em Virologia) e na Fundação de Ciência Nacional, NIH-NCI, em Bethesda, nos Estados Unidos, entre 1975 e 1976 (pós-doutoramento em Retrovirologia). Desde 1975 que Barré-Sinoussi trabalha no Instituto Pasteur, tendo começado como investigadora assistente, passando depois a professora assistente e, finalmente, a diretora de investigação. Em 1986 teve a seu cargo o Laboratório de Biologia Retroviral (que entretanto passou a designar-se por Unidade de Regulação das Infeções Retrovirais), uma vez que a sua área de investigação incidia sobre um grupo particular de vírus – os retrovírus.
Priscila Kosaka
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Membro do Instituto de Microelectrónica de Madrid há seis anos, a cientista brasiliense Priscila Kosaka, de 35 anos, desenvolveu uma técnica para detecção de câncer que dispensa biópsias e que consegue identificar a doença antes mesmo do aparecimento dos sintomas. O resultado vem do uso de um nanosensor com sensibilidade 10 mihões de vezes maior que a dos métodos dos exames tradicionais em amostras de sangue dos pacientes. A previsão é de que ele esteja no mercado em até dez anos e também seja utilizado no combate a hepatites e Alzheimer.
A pesquisadora explica que o sensor é como um "trampolim muito pequenininho” com anticorpos na superfície. Quando em contato com uma amostra de sangue de uma pessoa com câncer, ele “captura” a partícula diferente e acaba ficando mais pesado. Outras estruturas relacionadas à técnica também fazem com que haja uma mudança de cor das partículas, indicando que o paciente que teve o fluido coletado tem um tumor maligno. A taxa de erro, segundo Priscila, é de 2 a cada 10 mil casos.